I
Caminho pelas irregularidades e
desníveis
do teu chão
contando os passos e os buracos
pela rua
caminho perdendo as contas
e o pudor de te ver assim: tão
nua,
dura realidade de solo batido!
Depois de algum tempo o olhar
até se
acostuma
e os pés no mesmo embalo despudorados
tocam e desviam tuas lacunas
Que fenômeno é esse que causas
nos sentidos,
ó ruazinha de chão sofrido?
Abre olhos fecha olhos
passo a passo continua...
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poesia: Thiago de Mattos
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